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Você realmente consegue aprender inglês sem praticar a fala?

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Robson Flores

O dilema sobre aprender inglês sem realmente praticar a fala é uma questão que transcende as fronteiras do tempo e das tecnologias modernas.

Embora os aplicativos de idiomas tenham reavivado esse tema, é importante reconhecer que esse problema não é exclusivo do mundo digital.

Antes da era dos aplicativos, já existiam exemplos de aprendizes que focavam em formas de aprendizado passivo, como livros ou áudios, e negligenciavam a prática ativa da fala.

Em um mundo cada vez mais conectado e globalizado, aprender inglês tornou-se uma prioridade para muitos indivíduos. Assim, aplicativos como o Duolingo, se tornaram uma opção popular e acessível para muitos aspirantes a poliglotas.

No entanto, surge uma questão intrigante: é realmente possível aprender um idioma, como o inglês, somente através desses aplicativos, negligenciando a prática ativa da fala?

Para explorar essa questão complexa, é essencial examinar em profundidade as nuances do aprendizado baseado em aplicativos e a importância intrínseca da comunicação oral no domínio de um idioma.

A importância das quatro habilidades

Ao abordar o aprendizado de idiomas, é importante considerar as quatro principais habilidades: ouvir, ler, falar e escrever. Ouvir e ler são consideradas habilidades de input, pois envolvem a absorção do idioma, enquanto falar e escrever são habilidades de output, pois exigem a produção ativa do idioma.

Muitas vezes, as discussões sobre o aprendizado de idiomas se concentram no output, especialmente na fala. No entanto, é válido explorar o lado do input. Afinal, é possível aprender um idioma apenas através da prática de input?

Imagine o cenário de uma pessoa que deseja usar o idioma alvo para ler literatura, ouvir podcasts ou assistir a filmes sem legendas. Para essa pessoa, o foco no input pode ser suficiente para alcançar esses objetivos específicos.

Por exemplo, alguém que deseja aprender latim, grego antigo ou sânscrito pode se concentrar principalmente na leitura, pois esses idiomas têm uma rica história literária, mas são raramente falados hoje em dia.

A busca pela comodidade no aprendizado

A natureza humana tem uma tendência a buscar o caminho mais fácil e confortável, mesmo no aprendizado de idiomas.

Antes dos aplicativos, as pessoas costumavam depender de materiais escritos, como livros ou guias de gramática, e materiais auditivos, como fitas K7 ou CDs de áudio.

Embora essas ferramentas possam fornecer conhecimento passivo, muitos aprendizes optavam por não se aventurar além disso, evitando o desafio da fala.

O fenômeno dos aplicativos de idiomas

Não há dúvida de que os aplicativos para aprender inglês, e outras línguas, trouxeram uma revolução nesse campo de aprendizado. Essas ferramentas inovadoras oferecem uma abordagem estruturada, interativa e flexível para adquirir habilidades linguísticas.

Através de lições cuidadosamente projetadas, exercícios de vocabulário, atividades de compreensão auditiva e até mesmo gamificação, esses aplicativos se esforçam para tornar o aprendizado de um novo idioma envolvente e acessível.

Praticar fala: Duolingo utiliza gamificação
Gamificação no Duolingo

No entanto, muitos desses aplicativos enfatizam o aprendizado passivo, ou seja, a absorção de conteúdo sem necessariamente praticar a produção do idioma. Embora esses aplicativos possam ser úteis para construir vocabulário, compreensão de leitura e até mesmo noções básicas de gramática, eles podem criar a ilusão de proficiência. A verdade é que ler e compreender palavras em inglês não é o mesmo que ser capaz de se comunicar verbalmente – comunicar verdadeiramente, não apenas repetir ou falar ou frases curtas.

Assim como os aplicativos modernos, as abordagens tradicionais de aprendizado também tinham suas limitações. Embora os livros e áudios pudessem construir vocabulário e compreensão, eles frequentemente deixavam os aprendizes em uma situação delicada quando se tratava de interação verbal. As habilidades de fala não eram adequadamente desenvolvidas, deixando os aprendizes em uma posição desconfortável, com medo e insegurança, quando se deparavam com situações reais de comunicação.

Equilíbrio entre input e output

A discussão sobre aprender inglês através de aplicativos sem praticar a fala destaca a importância do equilíbrio entre input e output.

Embora os aplicativos de idiomas possam ser úteis para adquirir conhecimento passivo, como vocabulário e gramática, eles não podem substituir a interação ativa com a língua.

A prática da fala não apenas aprimora as habilidades comunicativas, mas também aumenta a confiança do aprendiz.

A fala como ponte para a comunicação

A língua é uma ferramenta de comunicação e interação social. A habilidade de se expressar verbalmente e compreender os outros é essencial para um domínio completo de um idioma.

A prática da fala não apenas melhora a fluência e a pronúncia, mas também promove uma compreensão mais profunda da estrutura da língua, permitindo que os aprendizes expressem nuances e ideias complexas.

O desafio da prática da fala

Porém, sabemos que a maioria enfrenta desafios significativos ao abordar a prática da fala. A inibição de cometer erros, a falta de oportunidades para interagir com falantes nativos ou proficientes e até mesmo a falta de confiança podem ser obstáculos que inibem a prática da fala.

Esse cenário muitas vezes leva ao adiamento da prática oral em detrimento do desenvolvimento das habilidades de comunicação.

Integrando a prática da fala

A integração da prática da fala no aprendizado de inglês pode ser alcançada de várias maneiras. Você pode:

Essas são algumas das estratégias úteis para desenvolver habilidades de fala. Com o avanço da tecnologia, aplicativos e plataformas também estão começando a incorporar mais recursos de fala interativa.

Neste artigo recomendamos diversas outras maneiras de praticar inglês.

Definindo metas de aprendizado

A resposta à pergunta inicial sobre aprender inglês apenas com input depende das metas de aprendizado individuais. Se o objetivo é compreender textos escritos ou discursos falados, então a prática de input pode ser suficiente.

No entanto, se a intenção é se tornar um falante competente, capaz de se comunicar livremente, as habilidades de output também são cruciais.

Para definir suas metas, você pode utilizar o Scrum, um framework ágil de gestão de projetos, usado com frequência no desenvolvimento de produtos de hardware e software complexos em diversos setores. Ele é baseado no aprendizado contínuo e na adaptação aos fatores variáveis, o que o torna uma ótima maneira de organizar seus estudos.

Conclusão

Em resumo, enquanto os aplicativos de idiomas podem ser ferramentas valiosas para adquirir conhecimento linguístico, eles não podem substituir a prática da fala.

A fala é um componente crucial para a comunicação eficaz e a verdadeira maestria de um idioma. Portanto, os aprendizes devem buscar um equilíbrio entre o aprendizado passivo proporcionado pelos aplicativos e outros recursos de input e a prática ativa da fala para alcançar um domínio completo do inglês, ou de qualquer outro idioma desejado.

Lembre-se de que a língua é uma ponte para a conexão humana, e a fala é uma das principais vias para atravessá-la com sucesso.

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