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Como destravar o inglês para falar com segurança e confiança

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Vânia Paula

“Vou precisar de um exame para diagnosticar com precisão o que está acontecendo com o senhor. Enquanto isso, tome uma cápsula deste remédio, de oito em oito horas, por cinco dias, para passar a dor.”

Essa história serve para ilustrar muito do que acontece com quem busca solução para “destravar a fluência”. Eu era a rainha da busca pela pílula mágica! Eu queria o remédio, não queria a cura. Mas em 2013 o que destravou meu inglês DE VERDADE foi a cura.

Eu poderia ir direto ao ponto e listar as “10 dicas infalíveis para você destravar seu inglês”, poderia te dar o caminho das pedras mastigado já de cara, mas eu sei que, em se tratando de estar com a fluência “travada”, só isso não vai resolver.

E é por isso que esse artigo será diferente dos que costumo postar por aqui, ele será focado primeiramente em diagnosticar o seu problema e só depois fornecer saídas para resolvê-lo. Agora você tem duas escolhas:

1º. Desce a barra de rolagem e vai direto para as “dicas”.

2º. Lê o artigo completo, permitindo-se aprender mais sobre você mesmo e receber a “cura”.

A escolha é sua. Vamos em frente!

Em primeiro lugar, vamos entender que todo problema tem uma causa. Para você que conhece o diagrama de Ishikawa e usa isso no dia a dia do seu trabalho, já sabe do que estou falando.

Resumidamente, a análise de causa e efeito, usada no contexto da fluência, é um processo que identifica os eventos responsáveis pelas dificuldades vivenciadas por estudantes de idiomas e que utiliza essas informações, permitindo definir as ações certas para solucionar os problemas.

Nesse caso nosso problema em questão é: destravar o inglês para falar com segurança, e para a solução desse problema temos 6 categorias que precisam ser considerados na análise das causas-raízes. Esses aspectos são:

  • Pronúncia
  • Audição
  • Vocabulário
  • Raciocínio
  • Segurança
  • Prática

Agora, vamos analisar cada uma dessas 6 categorias. Para isso é necessário responder as seguintes questões para cada uma das categorias e essas respostas serão relacionadas às setas. A resposta para essas perguntas são as causas-raízes do problema em questão, ou seja, o plano de ação precisa ser focado na solução específica da causa-raiz.

Nota: eliminado as causas, elimina-se o problema.

Se eu colocar 10 pessoas numa sala e fizer esse exercício, cada pessoa terá uma resposta diferente e é por isso que, o que resolveu o problema da falta de fluência do fulano, não é necessariamente o que irá resolver o seu. Por isso, invista algum tempo aqui buscando a solução efetiva do seu problema com a “trava no inglês”.

Responda às questões abaixo

Pronúncia: De que forma a pronúncia influencia no problema?

Audição: Como a incapacidade de ouvir e entender o inglês falado influencia no problema?

Vocabulário: De que forma a falta de vocabulário influencia no problema?

Raciocínio: Como a incapacidade de pensar em inglês influencia no problema?

Segurança: De que forma a vergonha, o medo ou a insegurança influenciam no problema?

Prática: Como a falta de prática do idioma influencia no problema?

Após chegar as suas próprias respostas, avalie alguns dos exemplos abaixo e tome nota se algum fizer sentido para o seu cenário:

Exemplos:

Pronúncia: De que forma a pronúncia influencia no problema?

  • Fico constrangido por ter dificuldades nas pronúncias.
  • As pessoas não entendem o que eu falo.
  • Não consigo entender o que falam quando a pronúncia é rápida.

Audição: Como a incapacidade de ouvir e entender o inglês falado influencia no problema?

  • Fico muito nervoso quando não consigo acompanhar o que as pessoas falam.
  • Faço muito esforço para entender um falante nativo e sempre preciso fazer traduções.
  • Meu problema é com pessoas com sotaque muito forte ou falam muito rápido.
  • Não consigo ouvir e entender de cara. Preciso ficar pedindo pra repetir.

Vocabulário: De que forma a falta de vocabulário influencia no problema?

  • As palavras que conheço fogem da cabeça quando preciso falar.
  • Estudei muito, mas esqueci o que aprendi porque não mantive a prática.
  • Eu estudo, mas não consigo memorizar o que aprendo.
  • Não estudei muito para aumentar meu vocabulário.

Raciocínio: Como a dificuldade de pensar em inglês influencia o problema?

  • Consigo entender, mas não consigo pensar rápido para responder.
  • Não consigo pensar em inglês sem perder tempo traduzindo.
  • Dificuldade para falar sem ter que pensar para organizar frases.

Segurança: De que forma a vergonha, o medo ou a insegurança influenciam no problema?

  • Quando as pessoas estão falando, vejo que sei menos ainda e me travo.
  • Travo para falar com pessoas conhecidas, com desconhecidos é mais fácil.
  • Me preocupo muito em falar/escrever errado.
  • Não me sinto 100% confortável em mandar um email sem conferir algumas palavras no tradutor.
  • Podia usar outras estruturas da língua, mas só uso o básico por medo de errar e passar vergonha.

Prática: Como a falta de prática do inglês idioma influencia no problema?

  • Falta conteúdo para praticar e evoluir.
  • Não tenho oportunidade de praticar.
  • A falta de prática faz meu inglês enferrujar.
  • Tenho um bloqueio que me atrapalha de praticar.

Depois que você terminar esse exercício, você terá mais clareza das principais dificuldades que travam você na hora de falar e vai poder investir tempo no que realmente precisa ser feito. Eu vou dar um exemplo:

– Digamos que você chegou à conclusão de que seu maior problema é sua pronúncia e que sua maior dificuldade é fazer as pessoas entenderem o que você fala. Sabendo disso, você não vai mais perder tempo, por exemplo, estudando gramática, assistindo vídeos de dicas de vocabulário ou lendo notícias em inglês. Ao contrário, você vai focar em buscar soluções específicas para melhorar a pronúncia, entendeu?

Geralmente a gente foge das coisas que resolvem nossos problemas e buscamos refúgios em coisas mais gostosinhas, só que isso não resolve a trava, portanto, nada de procrastinar as coisas que você precisa fazer.

Diante disso, vamos usar a matriz: Problema x Causa x Solução.

Checklist para um bom aproveitamento:

  1. Responda todas as perguntas que foram feitas, faça o seu próprio diagrama de Ishikawa.
  2. Escolha apenas 1 item para trabalhar nos próximos 30 dias.
  3. Monte um cronograma de estudos para 30 dias focado na solução do problema que você escolheu.
  4. Se você está em dúvida de “como” resolver, nós temos quase 100 artigos no nosso blog. Artigos com o caminho das pedras, bem mastigadinho para cada uma das soluções mencionadas acima, basta acessar aqui e se divertir!

O que vem agora...

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